Inclisirana no Manejo de Pacientes com histórico de LDL-C elevado e IAM
 

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Por Prof. Sergio Timerman, MD, PhD – CRM-SP 44.351

 

Estudo recente com mais de 600 mil norte-americanos diagnosticados com doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA) mostrou que apenas 22,5% desses pacientes utilizavam estatinas de alta intensidade.3 Além disso, análises internacionais multicêntricas apontam que apenas 32,1% dos pacientes classificados como de risco cardiovascular muito alto atingiram níveis de LDL-c abaixo de 70 mg/dL.4

Esse cenário evidencia a urgente necessidade de desenvolver novas estratégias terapêuticas que promovam uma redução adicional dos níveis de LDL-c em pacientes de muito alto risco cardiovascular. Isso inclui aqueles que, mesmo tratados com doses máximas toleradas de terapias hipolipemiantes, ainda não conseguem atingir as metas lipídicas recomendadas.4,5
 

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Caso Clínico
 

Informações baseadas na experiência do médico Dr. Sergio Timerman CRM-SP 44.351.
 

2009

 

Em 2009, um paciente do sexo masculino de 50 anos, fisicamente ativo, apresentou dor precordial progressiva que culminou em síndrome coronariana aguda (SCA).

Ele possuía um histórico familiar relevante de doença arterial coronariana precoce, mas sem outras comorbidades, como hipertensão, diabetes ou tabagismo.
 

  • Exames laboratoriais mostraram LDL-c de 153 mg/dL.

  • A cineangiocoronariografia mostrou estenose de 80% na artéria descendente anterior (ADA) e de 90% no primeiro ramo diagonal, entre outras irregularidades coronarianas.
     

O paciente foi submetido à angioplastia com implante de stents farmacológicos na ADA e no ramo diagonal, sendo iniciada terapia com rosuvastatina 20 mg, ezetimiba 10 mg, ácido acetilsalicílico 100 mg e clopidogrel 75 mg.
 

2018

 

O paciente permaneceu estável e assintomático até 2018, quando exames de rotina detectaram novas placas coronarianas.
 

2023

 

Em novembro de 2023, o paciente apresentou outro episódio de SCA, desta vez um IAM com elevação do segmento ST, necessitando de novo implante de stents farmacológicos na artéria coronária direita.

Na ocasião, o LDL-c era de 85 mg/dL, mesmo com rosuvastatina na dose máxima tolerada (40 mg) e ezetimiba (10 mg). Considerou-se o uso de anticorpos monoclonais anti-PCSK9, mas o paciente recusou devido à frequência quinzenal de aplicações.

 

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Mulher no escritório com notebook

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Com o lançamento da inclisirana (SYBRAVA®) no Brasil, um pequeno RNA de interferência (siRNA) administrado semestralmente8*, o paciente aceitou iniciar o tratamento em combinação com a terapia hipolipemiante prévia.


* após a segunda dose

2024

 

Em abril de 2024, após seis meses de tratamento com SYBRAVA®, os exames mostraram LDL-c de 10 mg/dL, HDL de 64 mg/dL e colesterol total de 88 mg/dL, refletindo uma melhora significativa no perfil lipídico.
 

  • O paciente foi orientado a manter a adesão ao tratamento, com acompanhamento semestral, consolidando o uso da inclisirana como parte de uma abordagem eficaz para o manejo dos níveis de LDL-C em pacientes de muito alto risco cardiovascular.

  • Esses resultados indicam a significativa melhora nos parâmetros lipídicos, o que evidencia uma resposta positiva ao tratamento com SYBRAVA®, como pode ser visto na tabela 1.
     

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Para saber mais sobre o “RELATO DE CASO: desafios no tratamento de LDL-c em paciente naïve a terapia injetável com histórico de evento cardiovascular”, disponibilizamos para download um material completo elaborado pelo Prof. Sergio Timerman, MD, PhD

 

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Referências
1. Macchi C, Sirtori CR, Corsini A, Santos Rd, Watts GF, Ruscica M. A new dawn for managing dyslipidemias: the era of rna-based therapies. Pharmacol Res. 2019;150:104413. 2. Agnello F, Ingala S, Laterra G, Scalia L, Barbanti M. Novel and emerging LDL-C lowering strategies: a new era of dyslipidemia management. J Clin Med. 2024;13(5):1251. 3. Nelson AJ, Haynes K, Shambhu S, Eapen Z, Cziraky MJ, Nanna MG, et al. High-intensity statin use among patients with atherosclerosis in the U.S. J Am Coll Cardiol. 2022;79(18):1802-13. 4. Danchin N, Almahmeed W, Al-Rasadi K, Azuri J, Berrah A, Cuneo CA, et al. ICLPS Investigators. Achievement of low-density lipoprotein cholesterol goals in 18 countries outside Western Europe: The International ChoLesterol management Practice Study (ICLPS). Eur J Prev Cardiol. 2018;25(10):1087-94. 5. Schulz I. Tratamento das dislipidemias: como e quando indicar a combinação de medicamentos hipolipemiantes. Arq Bras Endocrinol Metab. 2006;50(2):344-59. 6. Brasil. Ministério da Saúde. Infarto agudo do miocárdio. Disponível em: https://www.gov.br/ saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/i/infarto#:~:text=O%20Infarto%20Agudo%20do%20 Mioc%C3%A1rdio,7%20casos%2C%20ocorra%20um%20%C3%B3bito. Acesso em: 26 jun. 2024. 7. IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arq Bras Cardiol. 2009;93(6):e179-264. 8. Sybrava®. Bula do produto. Disponível em: https://portal.novartis.com.br/medicamentos/wp- content/uploads/2023/06/Bula-SYBRAVA-Solucao-Injetavel-seringa-preenchida-Medico.pdf. Acesso em: 30 jan. 2025.

 

Publicado em 25 de Novembro de 2024.

 

SYBRAVA®

inclisirana

VIA SUBCUTÂNEA

Clique para ler a bula de Sybrava® na íntegra.

Contraindicações: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.

Interações Medicamentosas: Não é substrato, inibidor ou indutor das enzimas do CYP450 nem dos transportadores de fármacos comuns. Não se espera que tenha interações clinicamente significativas com outros medicamentos. As avaliações de interações medicamentosas demonstraram ausência de interações clinicamente relevantes com atorvastatina, rosuvastatina ou outras estatinas.