A importância do estadiamento da doença no diagnóstico e tratamento da HS1

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A hidradenite supurativa (HS) é uma doença cutânea crônica, inflamatória, recorrente e debilitante que, geralmente, apresenta-se após a puberdade, com lesões dolorosas e profundas nas áreas do corpo que contêm glândulas apócrinas, mais comumente as regiões axilar, inguinal e anogenital.2

 

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É uma doença multifatorial, em que fatores genéticos associam-se a fatores ambientais e ao estilo de vida, de forma que a HS é associada a diversas comorbidades, como psoríase, obesidade, hipertensão, diabetes mellitus, síndrome do ovário policístico e depressão.3 A prevalência da síndrome metabólica em pacientes com HS, por exemplo, foi estimada em 50,6%, significativamente maior do que a prevalência na população em geral.4 Em metanálise recente, observou se que pacientes com HS têm risco quatro vezes maior de desenvolver dermatite atópica, além de maior risco de asma.5 Já a chance de desenvolver artrite inflamatória e doenças renais como comorbidades é cerca de três vezes maior.6

Apesar do alto fardo da doença, devido a lesões dolorosas e incômodas, comorbidades e prejuízos na qualidade de vida, o paciente ainda enfrenta uma longa jornada para o correto diagnóstico.7 Estudos indicam um atraso médio de até dez anos entre o início dos sintomas e o diagnóstico, o qual é principalmente clínico.7
 

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Mulher no escritório com notebook

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Diagnóstico da HS

 

A HS possui um diagnóstico principalmente clínico, por meio da avaliação de lesões, topografia e histórico clínico, pois não tem exames laboratoriais específicos.8 Três aspectos clínicos são essenciais para considerar a HS como hipótese diagnóstica:8
 

  • Lesões típicas, dolorosas, podendo haver abscesso
     

  • Mais de uma das áreas corporais típicas de HS afetada
     

  • Cronicidade
     

Desde 1989, o critério de avaliação de gravidade de Hurley é uma das ferramentas de estadiamento da doença que auxiliam na condução do manejo clínico e das decisões terapêuticas.8 No entanto, apesar de o estadiamento de Hurley não ter sido concebido para ser uma avaliação dinâmica do resultado do tratamento, outras medidas são utilizadas para avaliar a gravidade da doença HS que também podem detectar a resposta ao tratamento, as medidas dinâmicas como PGA, HSSI, HISCR, IHS4.8-10

O uso de ferramentas de estadiamento da doença é bastante relevante para a uniformidade na avaliação e o auxílio à identificação da HS, podendo reduzir o tempo para o diagnóstico e aumentar a eficiência na prática clínica diária.1
 

Neste material vamos falar um pouco mais sobre o critério de Hurley. Este classifica os pacientes em três estágios e se destaca de outros critérios por seu papel como uma ferramenta para direcionar o tratamento medicamentoso e a tomada de decisão para abordagem cirúrgica.1

Estágio I: abscessos simples ou múltiplos sem tratos sinusais e cicatrização.1
Estágio II: abscessos recorrentes com tratos sinusais simples ou múltiplos e cicatrização com lesões amplamente separadas.1
Estágio III: envolvimento difuso ou quase difuso, ou múltiplos abscessos e tratos interconectados por toda a área.1

Importante ressaltar que o critério de Hurley não é o mais adequado para o acompanhamento de pacientes que já se encontram em avaliação a resposta ao tratamento.1

 

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Prevalência da HS por estágio de Hurley8


– Estágio I – 68% dos pacientes8

– Estágio II – 28% dos pacientes8

– Estágio III – 4% dos pacientes8

 

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Material destinado aos profissionais habilitados a prescrever e/ou dispensar medicamentos. Data de Produção: Maio/2024 – © – Direitos reservados – Novartis Biociências S/A – Proibida a impressão e reprodução total ou parcial. BR-30202

 

Referências
1. Zouboulis CC, Del Marmol V, Mrowietz U, Prens EP, Tzellos T, Jemec GBE. Hidradenitis Suppurativa/Acne Inversa: Criteria for Diagnosis, Severity Assessment, Classification and Disease Evaluation. Dermatology 2015;231(2):184–90. 2. Daoud M, Suppa M, Benhadou F, et al. Overview and comparison of the clinical scores in hidradenitis suppurativa: A real-life clinical data. Front Med 2023;10:1145152. 3. Rosi E, Fastame MT, Scandagli I, et al. Insights into the Pathogenesis of HS and Therapeutical Approaches. Biomedicines [Internet] 2021;9(9). Available from: http://dx.doi.org/10.3390/biomedicines9091168. 4. Gold DA, Reeder VJ, Mahan MG, Hamzavi IH. The prevalence of metabolic syndrome in patients with hidradenitis suppurativa. J Am Acad Dermatol 2014;70(4):699–703. 5. Gau S-Y, Chan WL, Tsai J-D. Risk of Atopic Diseases in Patients with Hidradenitis Suppurativa: A Systematic Review and Meta-Analysis of Observational Studies. Dermatology 2023;239(2):314–22. 6. Almuhanna N, Finstad A, Alhusayen R. Association between Hidradenitis Suppurativa and Inflammatory Arthritis: A Systematic Review and Meta-Analysis. Dermatology 2021;237(5):740–7. 7. Ianhez M, Schmitt JV, Miot HA. Prevalence of hidradenitis suppurativa in Brazil: a population survey. Int J Dermatol 2018;57(5):618–20. 8. Van der Zee HH, Jemec GBE. New insights into the diagnosis of hidradenitis suppurativa: Clinical presentations and phenotypes. J Am Acad Dermatol 2015;73(5 Suppl 1):S23–6. 9. Kimball AB, Sobell JM, Zouboulis CC, Gu Y, Williams DA, Sundaram M, et al. HiSCR (Hidradenitis Suppurativa Clinical Response): a novel clinical endpoint to evaluate therapeutic outcomes in patients with hidradenitis suppurativa from the placebo-controlled portion of a phase 2 adalimumab study. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2016 Jun; 30(6):989-94. 10. Zouboulis CC, Tzellos T, Kyrgidis A, Jemec GBE, Bechara FG, Giamarellos-Bourboulis EJ, Ingram JR, Kanni T, Karagiannidis I, Martorell A, Matusiak Ł, Pinter A, Prens EP, Presser D, Schneider-Burrus S, von Stebut E, Szepietowski JC, van der Zee HH, Wilden SM, Sabat R; European Hidradenitis Suppurativa Foundation Investigator Group. Development and validation of the International Hidradenitis Suppurativa Severity Score System (IHS4), a novel dynamic scoring system to assess HS severity. Br J Dermatol. 2017 Nov;177(5):1401-1409.
 

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